domingo, 13 de setembro de 2020

Karuna Reiki – Conheça a terapia que alivia o sofrimento

 

Karuna Reiki, como o próprio nome já diz, é uma modalidade mais avançada do Reiki, que exige que o praticante esteja em um nível mais avançado dessa terapia alternativa.

Essa prática é composta por vários símbolos e traz muitos benefícios para quem a realiza. Confira!

O que é Karuna Reiki?

O Karuna Reiki é uma forma mais evoluída do Reiki, um curso complementar. Assim, para fazer o Karuna Reiki, o praticante precisa estar ao menos no nível 2 do Reiki, que é quando ele já sabe lidar com as questões de curas emocionais e mentais, como estresse e depressão.

Segundo o budismo, a palavra Karuna vem do sânscrito e significa “ação compassiva”. Ou seja, é o ato de diminuir as dores e sofrimentos do outro.

Os praticantes do Karuna Reiki entendem que todos os pensamentos e ações de cada um dos indivíduos afeta diretamente o Universo. Por isso, somos responsáveis por tudo o que colhemos.

Como quem pratica o Karuna Reiki consegue ampliar sua capacidade de exploração energética, ele também irá colaborar para elevar o padrão vibração do Universo, contribuindo para a cura de todos os seres.

Por ser um nível avançado de Reiki, os profissionais do Karuna Reiki acabam se tornando mestres nessa terapia alternativa baseada no controle das emoções profundas e no amor incondicional.

Reiki karuna – Benefícios

Segundo o The International Center for Reiki Training (ICRT), os principais benefícios do Reiki Karuna são:

  • Ajuda o praticante a curar seus traumas e feridas do passado e até mesmo de vidas passadas, como abusos físicos, sexuais ou psicológicos;
  • Auxilia ao indivíduo a aceitar suas sombras – aquelas partes ruins que todos temos, mas lutamos para escondê-las;
  • Aumenta a percepção espiritual;
  • Elimina energias ruins do nosso organismo antes que elas se acumulem em nosso corpo físico ou psíquico;
  • Rompe os mais diversos padrões negativos que estão em nosso inconsciente;
  • Deixa o praticante mais focado, assim ele sempre termina tudo o que começa;
  • O praticante consegue identificar seus vícios e descobrir a origem de cada um, o que auxilia no tratamento;
  • Traz clareza para a mente;
  • Ajuda a desenvolver hábitos bons e saudáveis;
  • Traz equilíbrio emocional, principalmente ao que se refere aos relacionamentos amorosos.

Karuna Reiki 

O Usui Reiki é o Reiki tradicional, o mais usado atualmente. Baseado em 4 níveis, ele foi iniciado por Mikao Usui e tem seus princípios baseados nos poemas do Imperador Meiji.

O Karuna Reiki é baseado no sistema Usui Reiki, também canalizando a energia do universo. No entanto, o Karuna utiliza muitos outros símbolos, além dos três do Reiki tradicional.


É focado na energia Karuna, que é a energia da compaixão
Possui apenas duas técnicas formais: o Tonglen e o envio de Karuna; as demais técnicas meditativas são informais
Tem muitos símbolos
Além dos símbolos, utiliza a recitação de mantras como forma terapêutica
Não tem princípios explícitos, mas podem ser entendidos os cinco preceitos e os votos de Bodhisattva
Algumas pessoas usam os 33 mantras de Kwan Yin, mas não é uma recomendação obrigatória
Não tem uma missão definida

Símbolos Reiki Karuna

São vários os símbolos do Reiki Karuna que são usados para meditação. Normalmente, eles são compostos de formas geométricas e alguns desenhos mais místicos, como o símbolo do infinito.

Aqui, trouxemos os 8 símbolos Reiki Karuna mais comuns. Eles estão divididos de acordo com o nível de aprofundamento na terapia.

Nível 1

Símbolo Zonar

O símbolo Zonar contém a letra Z misturada com 3 símbolos do infinito. Ele é usado para tratar problemas e traumas relacionados à vidas passadas. Ele anestesia a dor emocional.

karuna reiki - zonar

Símbolo Halu

O Halu é composto pela imagem do infinito entre três triângulos. No ponto mais alto, podemos ver ainda um círculo.

Esse símbolo é utilizado para tratar vícios inconscientes que temos, curando nossos monstros emocionais. Ele também ajuda no tratamento de problemas relacionados ao abuso sexual e afasta ataques psíquicos.

karuna reiki halu

Símbolo Harth

O Harth é formado por um triângulo tridimensional, com círculos em suas pontas e uma “semicruz” na parte superior da imagem.

Normalmente, ele é usado para criar equilíbrio, amor e harmonia. Também traz a cura dos problemas cardíacos, sejam de origem física ou emocional.

karuna reiki harth

Símbolo Rama

O Rama é formado por uma espiral cortada por um X. Ele ativa o chakra básico, trazendo mais determinação e perseverança para quem o utiliza em suas meditações.

Esse símbolo também traz clareza de pensamentos e promove a limpeza de ambientes de energias negativas.

karuna reiki rama

Nível 2

Símbolo Gnosa

O Gnosa é formado por um círculo dentro de um triângulo com quatro símbolos do infinito o atravessando. Ele está muito ligado ao Eu Superior.

karuna reiki gnosa

Símbolo Kriya

O Kriya lembra muito caracóis. Esse símbolo é muito indicado para ser usado em momentos de dúvidas, já que ajuda a estabelecer prioridades e encontrar metas.

karuna reiki kriya

Símbolo Iava (EE-AH-VAH)

O Iava é composto por duas espirais e é utilizado para diversas finalidades, como conexão com a natureza, eliminar vícios, romper laços doentios, aumentar o poder de realização.

karuna reiki iava

Símbolo Shanti

O Shanti promove paz e estimula a confiança. Ele também combate alguns males do século XXI, como a insônia, o medo e o pânico.

Esse símbolo ainda aumenta a clarividência e os dons paranormais.

karuna reiki shanti

Quer aprender a fazer Reiki? Veja o passo a passo de como transmitir essa energia de cura para os outros e para você mesma.


 


Os cinco símbolos do Reiki correspondem aos cinco níveis da mente. Juntos, eles eliminam a dualidade mente-matéria, desintegrando o ego para alcançar os níveis mais altos ao final do Caminho da Iluminação (Nirvana Budista). Uma vez alcançado esse estado, o ser não tem mais a necessidade da reencarnação.O uso original dos símbolos não foi para a cura (material), mas para Iluminação da ajuda ao próximo – os cinco níveis de sabedoria que culminam na Iluminação.


Cho-Ku-Rei: Início ou entrada, estágio de geração. Colocação da mandala no coração. Meditação até que não haja diferença entre mente e o mundo. Vazio, desprendimento do plano terrestre. O primeiro passo, a primeira experiência. (Definição dada pelo Reiki: o interruptor de luz.)


Sei-He-Ki: A Terra e a pessoa encarnada são consideradas territórios impuros. O território impuro (amarelo) é purificado pela sabedoria do ouro. Purificação, transmutação, mudança alquímica de matéria impura para ouro (pureza). Essa é a Iluminação que poucos atingem (estado de Buda) pela compreensão e esvaziamento do ego. Purificação pelo fogo da sabedoria em ouro ou pureza. (Definição dada pelo Reiki: cura emocional, purificação, limpeza, proteção).

Hon-Sha-Ze-Sho-Nen: Sem passado, sem presente ou futuro. Libertação da ilusão e do karma (karma definido como a criação da mente). A mente cria o tempo, limitação de espaço e ilusão. A iluminação é ir além da mente ao estado de Buda (Deus ou Deusa dentro de si) em todos nós. Quando a mente está alerta, existe abertura e desprendimento: liberdade de tempo, espaço, ilusão, limitação. Dissolução de limitação significa compreensão das coisas. (Definição dada pelo Reiki: cura do passado, do presente, do futuro; cura do karma, cura a distância).


Daí-Ko-Myo: “A pessoa com o coração Mahayana de doação” ou “Templo da luz branca”. A pessoa que deseja a Iluminação alheia há de alcançá-la. Ela entende que a base de compreensão de todas as coisas é uma grande unificação (união, consciência em Deus/Deusa). Quando ela se ilumina, liberta-se da reencarnação e do sofrimento. No Budismo, essa é a única cura real. (Definição dada pelo Reiki: cura da alma ou espírito).


Raku: Concluir/completar, alcance do nirvana inferior, esvaziamento do ego, aparição da imagem de Buda;Deus/Deusa Interior. Liberdade, iluminação, paz total. Libertação da ilusão do mundo material, libertação do corpo e da reencarnação, cura total. No Budismo, esse símbolo é usado dos pés até o chakra da coroa para afastar um espírito, entidade ou ser de um corpo. No Reiki, é usado do chakra da coroa aos pés para absorver a energia do Universo para o corpo/ser. (Intenções opostas e significado: Reiki é o uso material dos símbolos, Iluminação é o uso espiritual budista. O pensamento budista considera o corpo e sua cura irrelevantes.) (Definição dada pelo Reiki: o raio de luz, conclusão, integração.)

Fonte Reiki*Eduardo Fonseca



CHO KU REI

Esse é o mais poderoso, e o único que pode ser usado de forma independente, e você o usará todas as vezes que ativar a energia REIKI com sua intenção. Todos os outros símbolos dependem desse para sua ativação. Sua utilização potencializa a energia REIKI usada no Nível I. É um símbolo para ser usado em qualquer ocasião. Esse é o símbolo do poder, permitindo a nossa ligação imediata com a Energia Cósmica, e o fluir da ENERGIA REIKI. Quando o espiralamos, trazemos a energia do cosmos para o Plano Físico, a concentramos e a direcionamos conforme nossa intenção. Sentimos como se entrássemos na ENERGIA. Esse símbolo potencializa a energia REIKI de forma a que passe muitas horas atuando após sua aplicação. Esse símbolo transmuta energias de níveis inferiores para padrões mais elevados, traz a energia sutil que passa a ocupar o espaço que antes era ocupado por energias densas, sanando, realizando ou curando.

É também conhecido por vários nomes como “O Interruptor Da Luz” ”, “Imediatamente”, “Alinhar-se com o Cosmos”, “Deus está Aqui” ou “ Energia Cósmica Aqui e Agora”. Seu desenho deve seguir a ordem da figura. Como no Hemisfério Sul o movimento anti-horário é o sentido da evocação e do aumento, e o horário é usado para dispersão e decréscimo ( No Hemisfério Norte é o contrário ), desenhe-o no sentido contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio. Na figura, os traços finos numerados indicam o sentido em que deve ser desenhado no Hemisfério Sul ( Brasil ), portanto procure memorizá-lo e desenhá-lo com perfeição”.

Construções retêm energias negativas oriundas de diversas fontes, que se acumuladas, tornam-se bastante prejudiciais, contaminando seus moradores ou freqüentadores assíduos. Também, como conseqüência do mundo moderno, nos ambientes que habitamos, trabalhamos ou freqüentamos, cada vez mais somos cercados de redes de energias eletromagnéticas: rádios, televisores, freezers, microondas, aparelhos de som, entre outros incontáveis. Nas paredes, cada vez mais passam fios, alta tensão, ferragens. Os prédios são celas elétricas. Isso pode ser o resultado da troca do maior conforto pela perda da saúde. Numa visão apriorística, nosso corpo físico esta protegido contra possíveis radiações, mas e nossos corpos mais sutis? Contudo, a aplicação do Choku Rei defende nossa saúde contra resíduos negativos de energia que saturam os locais. Para isso, o símbolo deve ser traçado inicialmente nos cantos do ambiente, pois a energia move-se em círculos e sua tendência é concentrar-se nos cantos, e depois nos cômodos que contiverem eletrodomésticos. Nesses casos, deve-se inundar o ambiente com um grande Choku Rei que em círculos envolva todos os aparelhos e penetre nas paredes. Quanto mais é usado, mais energia benéfica satura o local.

Antes de sentar, desenhe o Choku Rei sobre a cadeira, transmutando a energia; também faça o mesmo sobre qualquer coisa que queira limpar ou energizar. Use-o nos alimentos, na água, que passam de desenergizados a saudáveis e com poder de cura. Em medicamentos, potencializando seus efeitos desejáveis e reduzindo os indesejáveis. Para Auto-Proteção, de sua família, de sua casa, de seu carro, etc. REIKI funciona em todos os níveis, logo a proteção é geral, inclusive contra agressões e ataques físicos.Também o Choku Rei pode ser usado para proteger a Aura e os Chakras antes de uma aplicação. Desenhamos o Choku Rei nas palmas das mãos e em frente ao corpo. Em seguida, desenhamos novamente seu Yantra, trazendo a mão a cada Chakra (de baixo para cima), sempre repetindo o mantra 3 vezes. Após esse procedimento, seu corpo estará selado contra energias maléficas.Para tirar um pensamento negativo, traçamos imediatamente o Choku Rei e acontece a mudança de padrão de energia e pensamento.

Numa situação de assalto, ou qualquer outra desfavorável, envolva o oponente num grande Choku Rei.Use-o para achar vagas em estacionamentos.No autotratamento, ou na aplicação em outras pessoas, o símbolo deve ser visualizado no Chakra Coronário, no sentido da testa para a nuca, antes da aplicação. Dessa forma, os canais energéticos do corpo serão desbloqueados e limpos mais rapidamente. Com esse procedimento, absorvemos mais energia vital e podemos diminuir o tempo mínimo para cada posição de 5 para 2,5 minutos.

Esse símbolo trabalha primordialmente o corpo físico na cura. Só precisa ser desenhado uma vez em cada tratamento. Se a sessão for interrompida, recomeçar com o Choku Rei na mesma posição em que tiver parado (posições Nível 1). Pode ser aplicado no reinos mineral (Cristais) e Vegetal (energizando Plantas), e nos animais.


SEI HE KI

Esse é o segundo símbolo do grupo usado no Nível II de REIKI. Seu Yantra lembra um Dragão, o grande protetor que cospe o fogo da transmutação. Esse símbolo introduz a divindade em nosso corpo energético e alinha nossos 4 Chakras superiores. Como Terapeutas, nossa experiência mostra que a grande maioria dos problemas físicos possui origem emocional. Sentimentos e reações como culpa, ira, inveja, rejeição, solidão, são algumas das causas das doenças humanas. Esse símbolo o Sei He Ki direciona a energia REIKI para o corpo emocional. Por isso, é recomendável sua utilização em todos os tratamentos. Acaba com vícios e compulsões, como Gula e uso de Drogas.

Esse símbolo tem o poder de diluir os padrões negativos que advieram de antigos conflitos - sentimentos, memórias, etc - nos ajudando assim a encontrar as causa escondidas em nosso inconsciente. Facilita a cura, possibilitando a descoberta da causa do problema, descobrindo essa energia causadora dos padrões negativos existentes em nosso momento atual, revolvendo em nossos arquivos de memórias infantis, da vida intra-uterina, indo até a vidas passadas e aos registros Karmicos quando associado ao 30 símbolo do grupo que estudaremos a seguir. Seu trabalho se dá especificamente sobre os Chakras Cardíaco e do Plexo Solar, que são os que recebem energia mais diretamente do corpo áurico emocional, e assim curando os bloqueios emocionais que estavam seguros nessa região da AURA. Aquele que recebe o REIKI conecta-se diretamente com esse aspecto emocional, de forma suficiente para resolvê-lo definitivamente, bem como sua manifestação física se for o caso. Também pode ser usado para outras finalidades, como proteção, purificação, para transformar energias negativas, tirar obcessores, defesa de energias negativas em formas de emoções de pessoas ou entidades. É também conhecido por vários nomes como “Purificação”, “Chave do Universo”, “O Homem e Deus são Unos”, “O Homem encontra Deus” ou “Emocional”.

Esse símbolo sagrado atua no corpo emocional e no inconsciente, além de equilibrar os dois lados do celebro, o racional e lógico, com o criativo e fantástico, o que possibilita harmonia e tranqüilidade. Possui aplicações variadas, como erradicar vícios, mudar hábitos e costumes indesejáveis e tratar compulsões. É um símbolo que tem o poder de fazer com que emoções internas e traumas que estavam a nível inconsciente venham à tona, tornando-se conscientes, e assim liberando essas energias nocivas e difíceis de serem localizadas. Também pode ser usado na prática para melhorar a memória e tratar da obesidade. Seu uso no tratamento deve seguir os seguintes passos:Colocar a mão não dominante sobre a cabeça do cliente e, com a mão dominante desenhar o Choku Rei e repetir seu Mantra 3 vezes.Começar o tratamento na 1a posição de cabeça.Esperar até sentir a conexão energética e o REIKI começar a fluir. Aguardar por mais ou menos 2,5 minutos.Impor as mãos por 2,5 minutos na 2a posição de cabeça.Colocar a mão não dominante na nuca e a outra na testa do cliente.Retirar a mão dominante da testa e desenhar o Sei He Ki no Chakra coronário do cliente, repetindo 3 vezes seu mantra.Desenhar o ChoKu Rei uma vez repetindo seu mantra 3 vezes.Recolocar a mão dominante no Chakra Frontal.Utilizar afirmações positivas, mentalizações e visualizações.

IMPORTANTE: nesse momento se produz uma ligação profunda com o nível psicológico, com o inconsciente do cliente. Os resultados serão ainda melhores se usar em conjunto com essa técnica afirmações positivas, mentalizações ou visualizações de cura, as quais serão absorvidas imediatamente pelo Corpo Emocional do cliente. Essa afirmação deve ser repetida 3 vezes, e aí, torna-se realidade. Numa afirmação nunca devemos usar palavras negativas como o não, pois a mente não reconhece o não fazer, eliminando o não; como por exemplo, a frase “Eu não quero fumar” será interpretada pela mente como “Eu quero Fumar”, ou seja, não ha como a mente interpretar o não fazer. Tente imaginar-se NÃO plantando uma árvore. O que acontece? Sua visualização imediata é você plantando uma árvore. Quando se usa o NÃO, obtém-se o resultado contrario ao que queremos.

HON SHA ZE SHO NEN


Esse é o terceiro símbolo do grupo usado no Nível II de REIKI. Dirige a ENERGIA para o Consciente, para o Corpo Mental. É a chave para o envio do REIKI a distancia no espaço e no tempo. A outro bairro, a outra cidade, pais, ao passado ou ao futuro. Esse símbolo acaba com qualquer barreira entre quem envia o REIKI e o receptor, pois ele faz com que, dirigidos pela intenção, os campos auricos se interajam independente de qualquer obstáculo. Pode ser usado para transpor o tempo, para intervir nas ondas quânticas, traz o continuum de tempo, e aí são rompidas as ligações de passado, presente e futuro. Esse símbolo é a chave para o envio da cura a distancia, para a ligação com outros seres, mundos e níveis de percepção.

Os Registros Akashicos contém todos os pensamentos, emoções, sentimentos, compromissos karmicos, ou seja, tudo o que a mente de cada ser vivo emitiu desde sua origem, guardado em forma de energia. Esse símbolo permite o acesso e a manipulação desses arquivos, ajudando a, quando possível, amenizar o Karma (Compromisso). Particularmente, em minha experiência com mapas astrológicos, pude constatar a veracidade desse fato em inúmeros casos de pessoas que aí encontraram a felicidade. É também conhecido por vários nomes como “Nem Presente, Nem Passado, Nem Futuro”, “A Divindade que existe em mim saúda a Divindade que existe em você”, “A casa da Luz Brilhante venha a mim nesse momento”, “O Pagode”, ou o “Stupa”, representação budista tantrica dos Chakras ou dos 5 elementos em forma de estátua ou construção.

Esse símbolo sagrado é usado para cura e energização a distancia, em pessoas ausentes, como também em seções de imposições de mãos e autotratamento, atuando no corpo mental e na parte consciente da mente. Trabalha sobre os Chakras da Garganta, Frontal e Coronário;Esse símbolo atua sobre as ondas quânticas, proporcionando ação fora do espaço (trabalho a distancia) e do tempo atual (presente). Quando enviado ao passado, a energia REIKI ajuda a tratar de traumas de infância ou de vidas passadas, influenciando um evento passado e reprogramando-o. Em uma espécie de efeito dominó, o presente e o futuro passam a reagir, e assim a realidade é transformada. Nesse caso, pode-se usar uma foto da época do trauma. Se isso não for possível, e se não tivermos a data em que o trauma aconteceu, apenas pensamos no evento, e com afirmações peça que a energia REIKI vá a causa e a sane. Enviada ao futuro, a energia REIKI pode ser armazenada ou acumulada e será disparada e recebida na hora previamente determinada. Essa técnica é de grande utilidade quando vamos passar por situações difíceis, que possam stressar, como uma entrevista para um trabalho, uma audiência na justiça, uma consulta médica ou odontológica, uma prova ou um concurso. Também pode nos ajudar a transformar situações que irão ocorrer, determinadas pelos nossos trânsitos planetários. Para utilizar essa técnica, procedemos da seguinte forma: Colocamos ambas as mãos sobre o Chakra Coronário no topo de nossa cabeça.Com as mãos nessa posição, visualizamos o Hon Sha Ze Sho Nen, seguido do Sei He Ki, sempre repetindo os respectivos mantras três vezes. Fazemos uma afirmação 3 vezes para a época em que a energia deverá agir.Em seguida, visualizamos o Choku Rei, e repetimos seu mantra três vezes.

DAI KO MYO

Esse é o 4º Símbolo do REIKI; o Símbolo dos Mestres, da Realização. Seu significado pode ser traduzido como: “Nos levando de volta a Deus” ou “Deus brilhe sobre mim e seja meu amigo. Esse é o símbolo da Cura da Alma; cada símbolo do REIKI concentra sua atuação num dos corpos: O Choku Rei tem sua mais forte ressonância no nível do Corpo Físico; O Sei He Ki, no corpo emocional; O Hon Sha Ze Sho Nen, com o corpo mental; O Day Koo Myo trabalha ao nível do corpo espiritual.Em tratamentos é extremamente eficaz, combatendo direto as raízes das doenças. Trabalhando direto no corpo espiritual sua atuação se da ao nível do projeto original do qual se derivou o corpo físico. Esse é o símbolo das curas ditas miraculosas. Aqui ocorrem as transformações da vida.

Nas curas a distancia use inicialmente o Dai Koo Mio, depois os símbolos 3, 2 e finalmente o 1 - Choku Rei. Pode-se dizer que essa, possivelmente, é a energia mais forte do planeta. É um dos símbolos de iniciação de novos Reikianos. Ele amplia e potencializa as energias dos símbolos do nível 2. Permite o contato com energias de alta freqüência, acelerando as partículas energéticas de nosso corpo, bem como do campo vibracional que nos circunda, limpando os canais que servem de condução dessa energia. Faz o volume de energia se tornar ilimitado”.

É um potencializador em qualquer espécie de trabalho de CURA ou transformação, permitindo a Realização, podendo ser ativado em qualquer lugar ou situação, até dirigindo veículos. Ativado, o REIKI começa a fluir em nossas mãos, independente do que estejamos fazendo. Lembro apenas que como nos outros símbolos sua ativação depende de seu Mantra ser ativado 3 vezes. Deve ser sempre usado antes dos símbolos 3, 2 e 1, para potencializá-los. No Auto-Tratamento usamos o símbolo 4, depois o 1. Em trabalhos de problemas emocionais, a seqüência de ativação dos símbolos é o 4, o 2 e o 1. Em processos mentais, e curas ou transformações fora do tempo e do espaço, usamos o 4, depois o 3, o 2 e o 1. Da mesma forma, curamos multidões ou outras pessoas. Nesse último caso (outras pessoas) esse símbolo, assim como os demais, deve ser visualizado sobre a cabeça do cliente no sentido da testa para a nuca. Quanto às técnicas aprendidas no 20 nível, inclui-se o Dai Koo Myo ficando a seqüência 4, 3, 2 e 1. Assim, com essa combinação podemos irradiar a energia para um no ilimitado de pessoas simultaneamente. Nas técnicas aprendidas de transformação do caderno e da caixa, essas receberão a inclusão do Dai Koo Myo, passando a seqüência de ativação a ser 4, 3, 2 e 1. Também pode ser usado na purificação e energização de cristais, programando-os para que se auto purifiquem. Nesse caso, segure o Cristal ou a Pedra em questão entre suas mãos em concha, enviando energia REIKI. Inicialmente visualize o Dai Koo Myo e, então, o símbolo 2 - Nível 2 para purificar de todas as dores e energias negativas absorvidas. Após isso, programe-o com o símbolo 1 - Nível 2, afirmando um objetivo, como o seu desejo. Se estiver programando para problemas mentais conscientes ou que necessitem que se saia do espaço e do tempo (outra época ou outro lugar), adicione o símbolo 3 - Nível 2 antes do símbolo 2 - Nível 2. Finalizando, visualize o Dai Koo Myo, selando seu pedido (por exemplo, que a partir desse momento o Cristal ou a Pedra se auto purifiquem. Haverá a auto purificação, mas de tempos em tempos, é recomendável que você a purifique. Pode e deve ser usado, ainda, para potencializar remédios; nesses casos adicione o símbolo 1 - Nível 2.

RAKU


O Raku simboliza o Vajra (símbolo de pureza) do Budismo Vajrayana, também conhecido como o caminho de diamante no Tibet.Vajra é uma palavra do sânscrito, sendo o seu equivalente em tibetano dorje e simboliza a imutabilidade da verdadeira natureza da realidade. É usado nos rituais tântricos, na mão direita, simbolizando o princípio masculino do método (upaya), que preconiza o bem de todos os seres como caminho para a iluminação.Nestes rituais é usada também uma campainha, segurada na mão esquerda, simbolizando o princípio feminino da sabedoria (prajna). Gestos específicos de ambas as mãos, simbolizam a unificação do método e da sabedoria.

No Reiki, o Raku é (normalmente) somente utilizado nas iniciações, onde, tem duas funções:
1 - Fixação da energia no iniciado. (Nas práticas tibetanas designam-no como: "O Raio de Luz que mantém o Fogo").2 - Para religar as pessoas a Terra. (Nos casos em que o desenraizamento proporciona um deslocamento da realidade).


Existem, contudo terapeutas que o usam para ajudar os seus clientes a serem mais fortes animicamente e mais independentes, harmonizando através do Raku, ligações doentias. Estas são geralmente pessoas que apresentam sintomas de estagnação, preguiça ou então, estão completamente bloqueadas em todos os aspectos das suas vidas.

Para sentir um pouco da energia do Raku, olhe para o símbolo durante alguns instantes respirando fundo. Traga à sua mente algo que deseje muito para a sua vida, por exemplo, ser mais amoroso, ser mais compassivo, ser mais tolerante, ser mais calmo, ou outro atributo que lhe devolva o seu estado natural de harmonia interior. Depois feche os seus olhos e veja uma imagem sua, a fazer algo, num futuro muito próximo, onde esse atributo que escolheu esteja presente nos seus atos, atitudes, comportamentos, palavras, gestos, olhar. Depois, veja o Raku a "selar" essa imagem, esse desejo. Lembre-se, o Raku é o "Raio de Luz que mantém o fogo". Que assim seja, para o seu bem supremo. Depois, respire fundo novamente e abra os seus olhos devagar.

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 Originária da Irlanda, Aine é associada à luz e à fertilidade da terra, do amor e sobreviveu às perseguições cristãs. Pode se transformar tanto em um cisne branco quanto em uma égua vermelha e acredita no poder das mulheres.“O povo das fadas” (chamado em gaélico de Sidhe), conhecido das lendas e mitos celtas é remanescente dos primitivos povos pré-celtas, que habitavam as Ilhas Britânicas desde a Idade de Bronze. Eles eram descendentes dos Tuatha de Danann, o “Povo da deusa Danu”, misteriosos seres míticos de natureza sutil, que conquistaram a Irlanda após vencerem os primeiros colonizadores- Fir Bolg, e que depois foram vencidos pelos Milesianos. Com a mudança das crenças religiosas e espirituais, os Tuatha de Danann não mais recebiam a sustentação da sua egrégora pelo reconhecimento e a gratidão dos seres humanos perante os seus dons e se afastaram cada vez mais da dimensão material, tecendo um véu de invisibilidade ao redor do seu mundo. Para se protegerem da violência das guerras - sendo eles seres pacíficos - se retiraram para outra dimensão, sutil, a ilha mágica Tyr na n’Og, “A terra debaixo das águas”, situada no Oeste da Irlanda e invisível aos homens. Uma parte deles se refugiou nas montanhas, colinas, florestas e grutas e as repartiu entre si, sendo conhecidos como “O velho povo, Os bons vizinhos, O povo das colinas”, Fairy people ou Fay e suas moradas (barrows) nas colinas ou elevações de terra chamadas de side ou sidhe (pronuncia-se “chee”), nome que aos poucos passou a ser confundido com os próprios seres.

   A comprovação deste fato encontra-se na crença comum entre as diversas nações celtas sobre a existência de uma raça de seres sutis, obrigada pelas tribos invasoras a se retirar para o “Outro mundo”, descrito como uma dimensão subterrânea, dentro das colinas ou câmaras subterrâneas neolíticas (burial chamber), ou que tinham ido “além-mar”. Pelo fato que os Sidhe moravam nas câmaras subterrâneas – que eram usadas para o enterro dos reis - ao longo dos tempos eles passaram a serem confundidos com os espíritos ancestrais e denominados de Bean-sidhe ou Banshee, que anunciavam a morte de parentes e apareciam nas suas vigílias pranteando.
   Os Sidhe eram formados por vários grupos ou ordens, distintas umas das outras, mas que funcionavam como uma coletividade. As terras ocupadas pelos seres feéricos foram chamadas de Fairyland, “a terra das fadas” e seus caminhos e trilhas, imbuídos de energia mágica e telúrica, ficaram conhecidos como ley lines, as linhas de energia da terra, sobre as quais não deveriam ser construídas edificações humanas sob o perigo de eclodirem acontecimentos estranhos ou perniciosos à saúde. Os locais sagrados dos sidhe eram marcados por círculos de pedras, de grama mais verde ou de cogumelos e deviam ser respeitados e evitados pelos seres humanos. No nível mágico, os Sidhe conheciam e manipulavam os poderes dos elementos e por isso, com o passar do tempo e o esquecimento da sua verdadeira origem e poder, eles foram reduzidos às figuras elementais com nomes diferentes em função do elemento em que habitavam ou regiam. Nos contos de fadas lhes foi atribuído o papel de “fadas madrinhas”, conselheiras e protetoras individuais.
   Sidhe para os irlandeses representa o estado intermediário entre um mundo real e o sobrenatural, povoado por seres sutis, etéreos, dificilmente visíveis pelos seres humanos, devido às vibrações densas do mundo material. Com o advento do cristianismo e sua perseguição e proibição, eles esmaeceram na memória do povo, sendo denominados fadas, duendes e representações malignas do folclore, que viviam em outras dimensões entre o mundo material e espiritual. Contudo, seu fundamento psicológico nunca se perdeu e os mistérios ocultos nos contos de fadas e nas crenças populares conservam as reminiscências do antigo culto.
   Aos poucos, as fadas ficaram restritas ao folclore anglo-saxão e celta, conhecidas como protetoras e guardiãs das árvores, flores ou jardins, confundindo-se depois com outras entidades sobrenaturais e, às vezes, sendo consideradas magas e feiticeiras. Foram descritos muitos tipos, desde as belas fadas das flores, árvores, lagos e rios, os simpáticos gnomos protetores das moradias, até as entidades perigosas com dentes pontiagudos e garras afiadas. Presentes em todas as formas e manifestações da natureza, as fadas fizeram parte das lendas e do folclore de vários países, mas nenhum povo como o irlandês conseguiu captar, conhecer e compreender tão bem os Fays, provavelmente por serem seus descendentes. O mundo feérico das fadas ainda vive nas crenças e rituais dos camponeses da Irlanda, País de Gales, Escócia, Inglaterra e Bretanha e conta-se que vários mortais tiveram contato com o povo das fadas, aprendendo delas a arte da poesia, música, dança, metalurgia, tecelagem, magia e cura. A Irlanda até hoje é habitada por duas raças: a visível, dos celtas, e a invisível dos Sidhe, mas que podia ser vista e “visitada” pelos clarividentes e magos. As divindades mais conhecidas, consideradas o “Rei” e a “Rainha das Fadas” são a deusa Aine (pronuncia-se Onyá ou Oine), a regente da fertilidade e o deus Gwynn Ap Nudd (pronuncia-se guin ap niid), o “Senhor do Outro Mundo”.
   Aine é uma deusa arcaica da Irlanda, originariamente uma deusa solar, soberana da luz, da fertilidade da terra e do amor, cujo nome significava “prazer, alegria, esplendor”, celebrada no Solstício de Verão e que sobreviveu às perseguições cristãs ao ser transformada nas lendas em uma “Fada Rainha”. Apesar de deusa tutelar da província de Munster do Sudeste da Irlanda, muito pouco foi preservado das suas lendas; mesmo assim o seu culto perdurou até o século 20 mas ela jamais foi santificada ou mencionada pela igreja cristã. Os costumes a ela associados continuaram até 1970, preservando sua autêntica essência pagã, os camponeses caminhando com tochas acesas pelos campos plantados invocando o calor e a luz de Aine para a abundância das colheitas. As mulheres idosas queimavam ervas aromáticas para purificar as casas e afastar as doenças.
   Aine é irmã gêmea de Grian, a “Rainha dos Elfos” e também foi considerada como um dos aspectos da Deusa Mãe celta Ana, Anu, Danu ou Don. Grian e Aine alternavam-se na regência do ciclo solar na Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício. Aine foi mencionada pela primeira vez em 890-910 no dicionário Sanas Cormaic com explicações em latim da etimologia dos termos irlandeses. Mais tarde, apareceram menções no século XII no livro Táin Bó Cúailnge e no século XV em Cath Finntrágha sobre a relação da Deusa com os cairns e resquícios neolíticos encontrados em duas colinas, perto de Lough Gur, consagradas à Deusa, onde ainda hoje ocorrem ritos em honra à deusa Aine. Uma colina, a três milhas a sudoeste do lago é chamada Knockaine (em homenagem à deusa) e lá se encontra uma pedra que confere inspiração poética a seus devotos merecedores e leva à loucura àqueles que forem punidos pela falta de respeito com os lugares sagrados. Do topo da colina podem ser avistados inúmeros locais associados com seres míticos, detalhes topográficos do mito de Aine (como os castelos dos reis) e das batalhas reais entre conquistadores e nativos.
   Existem muitas controvérsias a respeito da sua origem, alguns pesquisadores a consideram filha de Eogabail, um rei dos seres míticos Tuatha de Dannan, que teria sido o filho adotivo do deus do mar Manannan Mac Lir, outras vezes como sendo esposa e algumas vezes filha dele. Como Rainha dos reinos encantados Aine pertencia aos Tuatha de Dannann e aos Sidhe e era conhecida como Lenan Sidhe, a amada ou Ain Cliar, a luminosa. Inúmeros lugares eram dedicados a Aine na Irlanda como Knoc Áine (Condado de Limerick), Tobar Áine (Condado de Tyrone), Dun Áine (Condado de Louth), Lios Áine (Condado de Derry). Com o nome de Aine Marine e Aine of Knockaine, ela é associada com Knoc Aine/Knockaine, a sua colina em Munster. Na literatura ela foi descrita como uma “Rainha das Fadas”, a mais famosa sendo Titânia, da peça “O sonho de uma noite de verão” de Shakespeare.
   Assim como outras deusas celtas, Aine tem diversos aspectos associados a diferentes coisas e atributos, sendo regente do Sol, junto com suas irmãs Fenne e Grainne e também das fases lunares. Como deusa tríplice, sua face de Donzela era tanto generosa, quanto vingativa, recompensando os devotos com o presente da inspiração poética ou os punindo com a loucura, se tivesse sido ofendida ou menosprezada. Ela era invocada geralmente para ajudar, mas se fosse desrespeitada, a sua vingança não tardava. Como Mãe, era associada aos lagos e poços sagrados, cujos mananciais possuem poderes curativos, a fonte dedicada a ela Tobar-na-Aine era renomada pelos poderes curativos. A sua intensa sexualidade a tornou inimiga da igreja cristã, sendo vista como uma ameaça ao matrimônio e à castidade. Mesmo que o simbolismo relacionado com a Deusa Mãe tenha sido esquecido quase por completo desde que começaram os ritos cristãos nas igrejas, o ato de invocação da vida nunca enfraqueceu e ela era reverenciada como protetora da gravidez e das mulheres, punindo aqueles que as tivessem ofendido, agredido, perseguido ou violentado. Como Deusa Escura e regente do teixo, Aine era considerada a “Anciã de Knockaine”, caridosa com aqueles que lhe pediam ajuda, mas vingativa com quem a explorava pela má fé. Por ser uma deusa detentora do poder da vida e da morte, Aine podia aparecer para os homens como uma mulher sábia de rara beleza, qualificada como sidhe leannan, ou seja, “uma amante-fada-fatal” que exercia tal atração sobre os homens, que eles sucumbiam aos seus encantos e muitas vezes não sobreviviam. As mais dramáticas e poéticas histórias do folclore celta são as que relatam o amor entre mortais e os seres sobrenaturais, mas que não perduram devido a certos tabus, maldições, diferenças de vibrações e costumes. Acredita-se que a “amante-fada-fatal” ainda se manifesta nos dias de hoje e quando escolhe um homem mortal, este está fadado à morte certa, pois esta é a única maneira viável para que os dois possam ficar juntos e concretizar seu grande amor.
   Existem muitas lendas sobre as escapadas amorosas de Aine, às vezes ela casava com jovens vigorosos e tinha filhos “encantados”, que dela recebiam o poder de ver o “Povo das Fadas” com a ajuda de um anel mágico. Quando ela se apaixonou pelo jovem e belo herói Fionn, ela jurou que jamais iria amar um homem com cabelos grisalhos. Mas uma das suas irmãs também amava Fionn e através de um encantamento conseguiu que seus cabelos ficassem grisalhos, mesmo ele continuando jovem. Fiel à sua geasa (promessa mágica) Aine afastou o herói. Segundo outra, entre tantas lendas, conta que Aine estava sentada nas margens do lago Lough Gur, penteando seus longos cabelos dourados, quando Gerold, o Conde de Desmond, a viu e sentindo-se fortemente atraído por ela, roubou-lhe o manto dourado e só o devolveu, quando ela concordou em casar-se com ele. Desta união nasceu Geroid Iarla ou Earl Gerald, denominado "O Mago"; após o nascimento do menino, Aine impôs ao Conde Desmond, um tabu que o impedia expressar surpresa a qualquer coisa que o filho fizesse. Entretanto, ele quebrou tal tabu, exclamando alto quando viu o filho entrando e saindo de um frasco, fato que desfez o encanto e Aine recuperou sua liberdade. Aine dirigiu-se para a colina de Knockaine, transformando-se em um cisne; dizem que é lá que ela ainda reside em seu castelo encantado, cercada por Fadas. Em outra versão, ela se recolheu na ilha Garrod no lago Lough Gur no condado de Limerick e Gerald depois transformou-se em um ganso selvagem que voou alto seguindo o rio Lough, encontrando repouso no castelo da mãe. Lough Gur era um antigo sitio sagrado pré-histórico, com reminiscências de câmaras subterrâneas, grutas e círculos de pedras do período neolítico ao seu redor, onde foram encontrados restos de oferendas votivas e grãos.
   Outra lenda descreve como Gerald vivia abaixo das águas do lago, de onde saia cada sete anos cavalgando ao redor do lago até gastar as ferraduras de prata do seu cavalo, dia em que ele voltará para expulsar estrangeiros e malfeitores da Irlanda. Dizia-se também que de sete em sete anos ele emergia das águas como um fantasma montado em um cavalo branco; o lago sumia dentro da terra aparecendo no seu lugar uma árvore sobrenatural, coberta com tecidos verdes e guardada por uma anciã, que tinha o poder de elevar as águas do lago se a árvore corresse perigo.
   Em outra lenda, o rei Ailill matou Egbal, o pai de Aine e a violentou, mas ela relutou e arrancou sua orelha, o que lhe ocasionou o apelido de Ailill-sem-orelha. Aine jurou se vingar e após um tempo, Ailill foi morto por ela com uma poderosa magia, da mesma forma como se vingou de outro rei, que também a ofendeu. Seu filho Egan - que nasceu após ela ser violentada por Aillil - se tornou rei de Munster e fundador de uma famosa dinastia. Muitas famílias de Munster com o sobrenome de O'Corra ainda acreditam que são descendentes de Aine, por eles venerada como a melhor e mais bondosa deusa. Existem muitas situações que se repetem ao longo da história celta, em que uma deusa ou rainha é violentada e conquistada por um rei, simbolizando o domínio dos invasores sobre a população nativa e a decorrente vingança da terra quando maltratada ou destruída. Em todas estas lendas percebe-se como a determinação, engenhosidade e paciência de Aine ou de outras deusas ou rainhas, as ajudaram se libertar das imposições patriarcais.
   Aine tinha o poder de metamorfose, se transformando tanto em um cisne branco, quanto em uma égua vermelha de nome Lair Derg, e que ninguém conseguia alcançá-la. Acreditava-se que na noite do Solstício de Verão, moças virgens, que pernoitassem na colina de Knockaine, poderiam ver a Rainha das Fadas passando com toda a sua comitiva. O mundo das fadas só se tornava visível pelos portais mágicos, chamados “anéis de fada”, círculos marcados na grama ou no meio de árvores, que eram indicados pela própria Aine. Uma gruta de Knockaddon supunha-se ser ligada a Tir na n’og (o “Outro Mundo” celta) e de lá Aine chegava no Lammas para dar à luz a um feixe de grãos, o seu filho Eithne (o termo gaélico para grãos). Três dias no ano eram dedicados à ela: a primeira sexta-feira, sábado e domingo após o Sabbat de Lammas. Era nestes dias que ela retornava como uma mulher sábia, que ensinava aos homens como caminhar em união e amor sobre a terra, domínio da sua mãe, a deusa Danu. No Sabbat Samhain dizia-se que Aine saia das suas colinas cavalgando um touro vermelho e era reverenciada com fogueiras acesas em todas as colinas sagradas. Sendo associada com os Sabbats, Aine podia se manifestar como a Donzela da primavera, a Mãe das colheitas e a Anciã do mundo subterrâneo. Como Donzela aparecia também como uma sereia, que penteava seus longos cabelos com um pente de ouro na margem do lago, continuando a fazer isso até o pente ia ser gasto e seu cabelos ficando brancos. Nos dias dedicados a Aine era proibido derramar sangue, para que a centelha vital não se esvaísse do corpo de outros animais ou doentes. Às vezes ela era vista numa barco junto com seu pai Manannan ajudando os marinheiros perdidos. Durante a grande fome ocasionada pela crise irlandesa das batatas, Aine aparecia no topo da sua colina entregando comida para os famintos.
   Aine era invocada no Solstício de verão na colina de Knockaine para ritos de amor, fertilidade e abundância das colheitas, prosperidade das pessoas, separações e desfechos dolorosos nas relações amorosas. Ela ampliava a visão e podia facilitar o contato com o mundo das Fadas, potencializando os poderes mágicos e extrassensoriais. Os camponeses saiam em procissão após acenderem as fogueiras na sua colina e caminhavam pelos campos com tochas acesas, feitas com feixes de palhas e ervas solares amarrados em postes. Eles purificavam os campos e o gado com as chamas, pedindo proteção e fertilidade e esperavam que Aine e os Sidhe aparecessem para eles, abrindo um portal para o Outro Mundo. As cinzas das fogueiras eram espalhadas depois nos campos para atrair fertilidade. Nas noites de lua cheia, os doentes eram levados para se banharem no Lough Gur; se até o nono dia eles não se curavam, as pessoas sabiam que em breve iriam ouvir o canto das ancestrais Banshee, prenunciando-lhes um sono profundo e sem dor, durante qual iam passar para o reino dos Sidhe. Após a sua passagem, havia uma vigília prolongada, quando os familiares se reuniam entoando os cantos de lamento chamados keenings, dádiva das banshees.
   As mulheres idosas honram ainda Aine no Samhain e Litha e queimam ervas aromáticas para purificar as casas e afastar as doenças. Elas acreditam que foi Aine que impregnou o aroma nas flores e frutos e que seu brilho aquece os corpos e ilumina as almas. Apesar da sua memoria ter se perdido na bruma dos tempos, os velhos costumes e tradições guardados no folclore são resgatados por pesquisadores e adeptos atuais das tradições celtas. Cada ano, um número maior de pessoas se reúne no solstício de verão na colina Knockaine, saúda o nascer do sol e homenageia Aine, “A Brilhante” com canções, orações e oferendas de flores, grãos e leite.
   A mensagem que Aine traz para as mulheres atuais é acreditar no seu próprio poder, firme e forte, mas envolto na cor diáfana da suavidade amorosa. Ela nutre o corpo e o espírito com calor e luz, sendo protetora da natureza vegetal, animal e humana. Aine confere fertilidade física, mental e espiritual, apoia e incentiva o alcance dos sonhos e ambições com palavras que poderiam ser resumidas nesta frase: ”arrisque-se e coloque o desejo do seu coração em ação!”. Mesmo quando os planos iniciais não se concretizaram, a mulher deve seguir adiante, com coragem e confiança, sem permitir que opiniões e movimentos alheios impeçam a busca dos seus objetivos. Ficar parada ou lamentar perdas e fracassos não leva a nada e o tempo passa sem perceber, deixando para trás lamentos, remorsos e inação. São as perdas e fracassos do passado que nos ensinam a viver melhor, não se pode julgar uma decisão passada com o discernimento do presente, pois as decisões são tomadas com a consciência do momento. É importante saber qual é a missão que a mulher veio realizar no mundo e se empenhar para cumpri-la, com todas as suas forças. “Confiar, se preparar e agir” é o legado deixado por Aine para as mulheres; após ter refletido, tomado uma decisão e estabelecido um plano de ação, deve ser dado inicio ao caminho escolhido, com pequenos e cautelosos passos, sem parar, titubear ou recuar. Com a ajuda de Aine, as mulheres podem resgatar, diversificar e expressar o ilimitado potencial da natureza e essência feminina.
   Aine pode ser invocada em ritos de amor, fertilidade, na gravidez, magia natural com a ajuda das fadas, abundância, prosperidade, separação dolorosa, para punir traições e ofensas das mulheres por homens, quebras de promessas e exploração da terra. Ela amplia nossa visão e pode facilitar o contato com os mundos sutis; por dominar as artes mágicas, Aine auxilia a potencializar os dons mágicos e extrassensoriais, sendo-lhe atribuído o poder da energia vital, a centelha sagrada que sustenta os seres vivos.
   Seus símbolos mágicos são: égua vermelha, lebre, gado, ganso selvagem, cisne, plantações férteis, bastão, sinos, flores, trevo de três folhas, madressilva, angélica, amoras, sabugueiro, linho, alho, artemísia, lavanda, urtiga, hera, visco, azevinho, bétula, freixo, teixo, carvalho, fitas multicoloridas e harpa.

A seguir algumas invocações tradicionais para Aine:

Senhora das Colinas, Filha do mar, Rainha radiante das Fadas,
Linda Aine Brilhante, Aine Chlair, que rege o calor do verão,
Venha a nós, estenda teu manto dourado e nos abençoe.
Deusa que ilumina os caminhos e orienta nossos passos
Traga alegria e harmonia para nossos corações,
Lavaremos nossos rostos com nove raios do sol
Encontraremos a paz envoltas pelo manto dourado de Aine,
Seremos abençoados ao acordar e quando deitar.
Durante o dia e à noite, quando chegarmos e sairmos,
A luz estará na nossa frente, atrás de nós, dentro de nós e fora de nós,
Pois o manto dourado de Aine Cil sempre nos envolverá.
Senhora da Luz, nós te louvamos,
Te reverenciamos e sempre respeitaremos o teu legado!

Aine, Grande Deusa da Irlanda
Deusa da Lua, do amor
Encorajadora da paixão no coração dos homens
Invoco o teu poder, vem até mim
Rainha das Fadas de Munster
Tu que governas a agricultura, a fertilidade, as colheitas e os animais
Sol dourado que se transforma em Lair Derg,
A égua vermelha que ninguém pode domar,
Me ensina teus mistérios, compartilha comigo tua sabedoria
Tu que és a Mãe, mostrando tua face curadora nos lagos e fontes
Tu que és a Anciã, Leannan Sidhe, que aparece aos mortais com tua grande beleza
Para levá-los ao Outro Mundo.

Eu te invoco Aine, Grande Mãe
Toque a cabeça dos meus filhos para crescerem fortes
Deixe teu pó dourado cobrir meus lábios
Para atrair os beijos do meu amado
Pare a mão daqueles que cortam as árvores,
Ajude-os a descobrir como tornar a terra verde
Fortalece a mão de quem planta sementes
Nos campos e terras áridas.
Ajuda as flores a se transformarem em frutos
Que sejam degustados por todos com gratidão por Ti
Faça ouvir teu canto suave até os cantos remotos da Terra
Nutra as águas da minha alma
Toque-me com Tua sabedoria
Ao despertar em cada dia
Para que a luz do teu brilho
Desperte a minha luz interior
Abençoada sejas
Aine Deusa dourada!

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Magias da Deusa para purificação de Ambientes!

 

87 Melhores Ideias de Gaia | Mãe terra, Deusa gaia, Sagrado femininoFeitiços simples #1) Invoque a Deusa com espirais

Para manter as energias negativas fora da sua casa, coloque na porta de entrada do lado de fora o desenho de uma espiral, ou um objeto nesta forma virado para a esquerda. Na parte de dentro da porta coloque a mesma espiral, porém virada para a direita. Com este feitiço simples você já consegue atrair muita proteção para sua casa.

A espiral é um antigo símbolo Celta e comumente usado na Wicca que representa a força da Deusa Mãe. Também existes espirais duplas e triplas, porém a espiral única é a mais indicada neste caso. Quando virada para esquerda simboliza “banimento“, afastando todo o tipo de energia ruim; Quando virada para a direita simboliza “atração” atraindo o poder e proteção da Deusa.

Uma ótima técnica usada em diferentes ocasiões consiste em desenhar estas espirais no ar com sua varinha mágica ou com o dedo indicador quando entrar em algum ambiente ou em objetos quando encontrá-los ou ganhá-los, solicitando a presença da Deusa para atrair boas energias e/ou para banir as ruins.

Feitiços Simples - Use Espirais da Deusa 


Feitiços Simples #2) Faça um copo com água e sal grosso

Essa bruxaria é bem conhecida! Para fazer esse feitiço simples, pegue um pote ou copo de vidro, de preferência nunca usado e de cristal, encha-o de sal grosso e água. Mexa em sentido anti-horário com sua colher de pau. Deixe-o no cômodo de entrada da sua casa ou local de trabalho, preferencialmente atrás da porta, para absorver a negatividade que entrar. Todo mês pegue o copo e despeje o conteúdo em água corrente. Encha novamente de sal grosso e água, mexa e coloque no cômodo de entrada.



Feitiços Simples #3) Mantenha um bom relacionamento com os elementais


Esse feitiço simples, na verdade, deveria ser uma lei!

Se você tem vasos com plantas em casa, saiba que os elementais podem habitá-las! Você pode conquistar a simpatia de um gnomo (terra), de um silfo (ar), de uma ondina (água) ou de uma salamandra (fogo) colocando balinhas coloridas, amoras ou pequenas frutinhas nos vasos. Dizem que com isso eles ficam tão felizes, que acabam trazendo proteção e alegria para o lar. Ter uma fonte jorrando água também pode servir de convite para as ondinas!

Os elementais são seres espirituais que habitam a esfera terrestre. Embora dificilmente possamos vê-los, podemos senti-los. Assim como nós, os elementais também são manifestações energéticas, logo é possível interagirmos com eles.

Feitiços Simples #4) Crie um amuleto protetor

Para fazer esse feitiço simples, ache uma chave (quanto mais antiga, melhor) e a amarre com uma fita vermelha para pendurar atrás da porta de entrada. Este amuleto protetor é uma tradição mediterrânea que protege a entrada da sua casa e lhe garante proteção a cada saída.

Olhos Gregos e pimentas também são ótimos amuletos de proteção para sua casa .

Feitiços Simples #5)  Crie um altar

Caso você ainda não tenha criado um, claro. Crie um Altar para a Deidades com as quais você mais se identifica e mantenha-o sempre organizado e limpo. Deixe a sua imaginação fluir e leve em consideração os símbolos que representam tal ou tais Deidades.

Por exemplo, se for montar um altar para a Deusa Vênus, é comum usar conchas e flores; Para a Deusa Gaia é comum colocar um pouco de terra e folhas. Imagens e representações gráficas também são bem vindas.

Feitiços SImples #6) Use o sino pin e entoe mantras

Lançar um feitiço com a voz é a melhor forma que existe. O termo “spell” em inglês, além de significar feitiço, também está relacionado à palavra em si, o ato de soletrar e de descrever uma palavra. Este feitiço simples envolve o sino pin e mantras de sua preferência.

sino pin é um sino tibetano usado para energizar o ambiente e também para medir a frequência das vibrações. Com alguma frequência utilize o sino pin em diferentes locais de sua casa ou de seu trabalho para saber se está tudo em ordem. Quando as energias estão elevadas e estáveis, o som do sino será “liso” e constante. Caso haja algum distúrbio o som do sino pin será “trêmulo” e instável.

Por exemplo, ao bater o sino pin na primeira prateleira de uma estante, você pode constatar que a energia daquela prateleira está estável. Porém, ao tentar a segunda prateleira o som poderá ser trêmulo. Isso significará que há algo modificando a energia por ali. Pode ser um livro que você ganhou com más intenções, pode ser acúmulo de poeira ou até mesmo alguma anotação de algo ruim deixada dentro de algum objeto. Após descobrir o que está causando o distúrbio e se livrar desta energia, toque o sino novamente para ter certeza de que tudo estará estável.

O sino pin também pode ser usado para meditação e para entoar mantras. Experimente tocá-lo enquanto entoa seu mantra preferido ou apenas o som “Om”. Um ótimo mantra para atrair cura e proteção é o mantra da Deusa Tara.

Feitiços Simples #7) Desapegue

Não acumule objetos! Pratique o desapego! Esse feitiço simples é mais um hábito na verdade.

O acúmulo não faz bem para nenhum ambiente e nem para ninguém. Pratique o desapego! Doe tudo o que você não usa mais, pois tenha certeza de que sempre haverá alguém precisando.

Muitas pessoas – acredite, isto é mais comum do que possamos imaginar – acumulam objetos pois dizem se sentir seguras com eles e isso acontece em diferentes níveis que vão desde papéis na gaveta até casos extremos de acumulação compulsiva. Este comportamento é estudado e tratado por psicólogos no mundo todo e já gerou reality shows como The Hoarder Next Door (em inglês) na Inglaterra.

O que não é revelado pelos psicólogos, contudo, é que os ambientes onde os acúmulos são feitos ficam impregnados de energias negativas e destrutivas. Exatamente por isso a vida destas pessoas que acumulam costumam ser cheias de infortúnios, separações, falta de saúde, mortes e solidão.

Para realizar este feitiço simples, apensas desapegue. Tudo fluirá!

Feitiços Simples #8) Use uma vassoura mágica para limpar o ambiente

Item essencial de toda(o) Bruxa(o), use a sua vassoura mágica para limpar sua casa e realizar este feitiço simples! Você provavelmente não verá uma Bruxa voando numa vassoura por aí, porém não é por isso que a vassoura seja um mero objeto de decoração.

Vassouras consagradas são capazes de varrer as energias negativas para fora dos ambientes. Para fazer isto basta você ter sua própria vassoura, consagrá-la e varrer magicamente de dentro para fora, sem tocar o chão, cantando/entoando:

Varrendo, varrendo, varrendo eu vou
Banindo as energias negativas estou
Que fiquem o bem, o amor, a alegria e a graça
Que assim seja e que assim se faça!