domingo, 15 de maio de 2011

Cuidar da Paz *

Neste tempo-espaço de aceleração de processos transformacionais, locais e globais, a violência pode ser compreendida como um sintoma de uma humanidade enferma, em grande medida, num processo evidente de declínio, sob o peso de suas próprias contradições. Testemunhamos no século XX, perplexos e horrorizados, a duas guerras mundiais, com um intervalo de apenas 21 anos entre o término da primeira e o início da segunda. Entre outros cerca de três centenas de conflitos bélicos, tão dementes quanto, embora menores.

Como se não bastasse, iniciamos o novo milênio e o novo século, na leitura de muitos pesquisadores de cenários, na fatídica data de 11 de setembro de 2001, com a gélida face do terror. Um evento, trágico e redefinidor, que entra na história da comunicação, como o que mais constelou a atenção do público mundial. E que se desdobra num imenso e ensangüentado campo de batalha, onde se busca eliminar a violência com uma violência maior. Desde então, as pessoas mais sensíveis e dotadas de um mínimo de escuta e de visão se perguntam: Onde nos perdemos? Como a educação fracassou? O que é uma pessoa educada? O que é um país realmente desenvolvido? De onde brota, enfim, tanta demência e violência?...

Nenhum comentário:

Postar um comentário